AAC diz que Cabo Verde está “protegido” pelas medidas adoptadas a nível internacional

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A Agência de Aeronáutica Civil diz que o país está “protegido” pelas medidas tomadas a nível internacional de proibir que o Boeing-737 Max 8 voe nos seus espaços aéreos, pelo que Cabo Verde não precisa adoptar medidas nesse sentido.

Em declarações à Inforpress, a assessoria de imprensa da AAC adiantou que em Cabo Verde “não há registo” do Boenig-737 Max 8.

Entretanto, a fonte da Inforpress acrescentou que a AAC está a acompanhar as decisões que estão a ser adoptadas a nível mundial em relação ao B-737 Max 8, nomeadamente pela Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) que proibiu esse modelo de avião de operar no continente europeu, e pelo próprio país fabricante do Boeing, os Estados Unidos de América.

Mais de 40 países, incluindo os Estados Unidos, estão a deixar em terra os aviões Boeing 737 Max 8, após o segundo acidente fatal envolvendo o modelo nos últimos meses.

Estas medidas foram adoptadas na sequência da queda do Boeing 737 Max 8 no domingo, 11, que saiu de Adis Abeba com destino a Nairobi, matando todos os seus ocupantes.

Em Outubro do ano passado, outra aeronave do mesmo modelo, da companhia Lion Air, despenhou-se na Indonésia, 12 minutos após a descolagem, segundo uma das caixas negras devido a falha no sistema automático, causando 189 mortos.

Entretanto, na quarta-feira, de acordo com a Lusa, a companhia aeronáutica norte-americana Boeing anunciou que continua a ter “total confiança na segurança dos 737 MAX”, mas que as autoridades dos Estados Unidos lhe “recomendaram” a suspensão temporária de toda a frota desses aparelhos.

Segundo um comunicado da empresa com sede em Chicago, no Estado norte-americano do Illinois, citado pela agência Lusa, a decisão de suspender os voos dos 737 MAX foi tomada depois de consultar a Administração Federal da Aviação (FAA, na sigla em inglês) e a Associação Nacional de Segurança nos Transportes.

A Boeing acrescentou que esta é uma medida “de precaução, para tranquilizar todos os passageiros sobre a segurança da aeronave”.

O comunicado da empresa foi divulgado minutos após o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado a suspensão dos voos dos modelos 737 MAX 8 e 9.

Após o acidente, a Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) proibiu na terça-feira o modelo 737 MAX 8 de operar no continente europeu, juntando-se a 20 países e 30 companhias aéreas de todo o mundo que suspenderam os voos com esses aparelhos.

Por: Inforpress