
«Foi aberta realmente uma investigação, mas posso assegurar que os meus documentos são verdadeiros», disse o jogador em declarações ao A Semana, dizendo que foi enganado por um agente italiano que o trouxe para Portugal quando tinha 16 anos. «Ele deixou-me entregue à minha sorte. Desapareceu e nunca mais soube do seu paradeiro».
Platiny é um dos quinze futebolistas suspeitos de falsificação de documentos no processo do SEF que data de maio. O jogador viu assim ser-lhe negada a autorização de residência em Portugal, necessária para poder continuar a jogar, e o SEF apreendeu-lhe o passaporte, enquanto a investigação decorre.
Em declarações ao site português Maisfutebol, António Fiúsa, presidente do Gil Vicente, explica que o jogador «chegou há dois anos para os juniores». «Ele apresentou todos os documentos e nós tratámos da inscrição, como fazemos com qualquer outro jogador estrangeiro. Não tínhamos motivos para duvidar», disse o responsável gilista.
«A ser verdadeira a acusação – porque a investigação ainda não foi concluída – o Gil Vicente sente-se traído e triste. Apostámos no jogador, gastámos dinheiro com a inscrição, apartamento, alimentação… não merecíamos uma coisa destas», disse, frisando: «Queríamos era que o SEF terminasse o processo para se saber a verdade, porque o jogador continua a dizer que os documentos são verdadeiros».
Platiny ainda tinha contrato com o Gil Vicente, mas o clube vai rescindir. «Ele deixou de vir aos treinos. O SEF não o deixa sair», explicou.
Fonte: A Semana e Maisfutebol